PRIMAVERA
Postado por
Débora Andrade
on 09 outubro 2009
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Nascem as flores que não foram sementes minhas.
As cores em tons de rosa e vermelho carmim nada indicam. São apenas cores de flores. Nada destoa em tons.
No máximo, o violeta que, também, nada indica.
Sem muitas razões, as flores existem e multiplicam-se.
São mais belas em cada primavera que chega com seu ar de graça.
Não há razões para que as cores se misturem no ramalhete de rosas que pintam cores no meu dia. Mas eu invento. Sempre invento. E de tudo faço verdades minhas.
E o tempo que me circunda de rosas e me faz febril... são anseios que me correm presos ao que não falo, porém, sinto.
As cores bordam tuas palavras que não são ditas e eu leio nos teus olhos as verdades que nascem nos meus sonhos quase reais.
Mais uma vez, tomo posse da magia que me permito viver e faço deste dia que nasce primavera, dia meu, flores minhas, cores nossas.
Não preciso que ditem nada e nem que me dêem datas. Há tempos me permito ser noite ou dia, conforme a lógica ou a falta de lógica de tudo que tenho e sinto.
Primavera. E para todas as flores que nascem, espeta um espinho nos meus versos.
Dores e amores nunca deixarão de rimar.
3 Recados:
Espinhos e versos espetados... essa é a primavera.
Aeeee, Déh de volta tbem! hehee!
Lindo texto, como sempre! E que a primavera tenha mais versos, mais amores do que espinhos e dores!
bjos,
£!
Parece que o meu retorno não foi o único rsrs... Que bom ver suas palavras por aqui novamente.
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