Foi bom, mas acabou. Se você quiser seguir a gente, seguem os links.
Quer achar a gente?
Agora que a tempestade passou, vai dar para fazer uma despedida decente.
Foi bom, mas acabou. Se você quiser seguir a gente, seguem os links.
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Chaga Acesa
Se esforça a luz
Sondando um pedaço do espelho
O brilho é invisível
A cada despedida permanecemos livres
Ninguém nos tira a chave das linhas
Um circo literário para desafiar raízes
E num lance mágico a poesia é limitada
Uma frustração que se instala nos papéis poéticos
Ainda assim, acredita o verso ser descarado
Perfurando em suas mais variadas formas
Manifesto, faminto e diversificado
E não há arte sem ousadia
Arte deve ser tomada pelo fogo soprando pra fora o que procriamos com sorrisos
Se viver arte fosse catar a dedo quadros, morreriam de tédio todos os poetas
Arte não tem extremos, não é forjada
O espelho do outro não pode ser negado, repartido ou trocado
Antes, generosa e sábia arte abre espaços na medida de cada um
O grande poeta é por isso, um grande indisciplinado
Sabe partilhar como ninguém de toda arte coagida
E a melhor poesia de um artista é a que consegue rir antes do adeus
Traduz em gargalhadas a fúria estimulada por novos pedaços luminosos
Renovando nas vísceras a verdadeira arte: a ambulante
Arte é chaga acesa.
Sondando um pedaço do espelho
O brilho é invisível
A cada despedida permanecemos livres
Ninguém nos tira a chave das linhas
Um circo literário para desafiar raízes
E num lance mágico a poesia é limitada
Uma frustração que se instala nos papéis poéticos
Ainda assim, acredita o verso ser descarado
Perfurando em suas mais variadas formas
Manifesto, faminto e diversificado
E não há arte sem ousadia
Arte deve ser tomada pelo fogo soprando pra fora o que procriamos com sorrisos
Se viver arte fosse catar a dedo quadros, morreriam de tédio todos os poetas
Arte não tem extremos, não é forjada
O espelho do outro não pode ser negado, repartido ou trocado
Antes, generosa e sábia arte abre espaços na medida de cada um
O grande poeta é por isso, um grande indisciplinado
Sabe partilhar como ninguém de toda arte coagida
E a melhor poesia de um artista é a que consegue rir antes do adeus
Traduz em gargalhadas a fúria estimulada por novos pedaços luminosos
Renovando nas vísceras a verdadeira arte: a ambulante
Arte é chaga acesa.
PRIMAVERA
Nascem as flores que não foram sementes minhas.
As cores em tons de rosa e vermelho carmim nada indicam. São apenas cores de flores. Nada destoa em tons.
No máximo, o violeta que, também, nada indica.
Sem muitas razões, as flores existem e multiplicam-se.
São mais belas em cada primavera que chega com seu ar de graça.
Não há razões para que as cores se misturem no ramalhete de rosas que pintam cores no meu dia. Mas eu invento. Sempre invento. E de tudo faço verdades minhas.
E o tempo que me circunda de rosas e me faz febril... são anseios que me correm presos ao que não falo, porém, sinto.
As cores bordam tuas palavras que não são ditas e eu leio nos teus olhos as verdades que nascem nos meus sonhos quase reais.
Mais uma vez, tomo posse da magia que me permito viver e faço deste dia que nasce primavera, dia meu, flores minhas, cores nossas.
Não preciso que ditem nada e nem que me dêem datas. Há tempos me permito ser noite ou dia, conforme a lógica ou a falta de lógica de tudo que tenho e sinto.
Primavera. E para todas as flores que nascem, espeta um espinho nos meus versos.
Dores e amores nunca deixarão de rimar.
O que somos?
Nos momentos em que ficamos sozinhos e em silêncio é que começamos a pensar e a imaginar hipóteses. Começamos a criar teorias e raciocinar a respeito de teorias que vão muito mais além da imaginação ordinária de um ser humano.
Começo a imaginar se não somos máquinas. Sei que soa estranho e um tanto quanto contraditório, mas estou começando a acreditar nisso. Imagino que somos produtos de uma grande corporação onde nossas retinas já foram registradas, nossos perfis rotulados e nosso comportamento estudado. A cada momento, a cada situação nós somos testados e avaliados.
Seja no limite da dor física ou no limite da dor psicológica. Seja na solução de um problema, ou na superação de um ato heróico. Seja suportando um turbilhão de acontecimentos ruins ou na calmaria de uma vida monótona, onde nada acontece.
Acredito que tudo que vemos e ouvimos servem como microfones e vídeo câmeras para denunciar aquilo que a pessoa – ou nesse caso, a máquina – ao lado está fazendo. Mas ainda não compreendo como podemos ser avaliados quando estamos sozinhos, sem ninguém por perto. Talvez um sistema de leitura de pensamentos. Por mais que a máquina humana seja uma das coisas mais grandiosas e precisas já colocadas na Terra, ainda acho que existe uma tecnologia maior, àquela que nos controla e nos estuda. Àquela da qual nos expõe ao nosso limite; que nos testa de uma forma impiedosa, mesmo quando não temos mais forças para seguir adiante.
Outra possibilidade da qual eu não creio muito, é da que seria o ser humano um Deus. Um ser incrivelmente poderoso capaz de se colocar em situações extremas, sem mesmo se dar conta que sua própria vontade é, apenas, se testar. Somos capazes de raciocinar em velocidade superior a qualquer processador já desenvolvido. Nossos olhos enxergam cores da qual nenhuma máquina fotográfica é capaz de reproduzir. Nosso organismo é capaz de atuar, sem sequer notarmos, contra qualquer coisa que venha ameaçar a nossa saúde. Nossa existência permanece incontestável diante da incrível e intolerante força da mãe natureza. Nós somos seres superiores e nem mesmo sabemos ou nos damos conta disso.
Mas é possível que tudo isso tenha sido implantando em nossas mentes pela organização da qual retêm nossa patente. Sendo assim, podemos ser apenas fantoches ou ratos de laboratório de um propósito muito maior àquele que imaginamos. Fico sentado em meu quarto olhando ao meu redor e pensando nisso. Sei que em um caso podemos nos danificar ou sermos substituídos por algo mais avançado, e sei que por outro lado, podemos perder nossas forças se não tivermos nossa própria crença. Fico me questionando e tentando entender o que realmente somos. Máquinas ou Deuses?
Começo a imaginar se não somos máquinas. Sei que soa estranho e um tanto quanto contraditório, mas estou começando a acreditar nisso. Imagino que somos produtos de uma grande corporação onde nossas retinas já foram registradas, nossos perfis rotulados e nosso comportamento estudado. A cada momento, a cada situação nós somos testados e avaliados.
Seja no limite da dor física ou no limite da dor psicológica. Seja na solução de um problema, ou na superação de um ato heróico. Seja suportando um turbilhão de acontecimentos ruins ou na calmaria de uma vida monótona, onde nada acontece.
Acredito que tudo que vemos e ouvimos servem como microfones e vídeo câmeras para denunciar aquilo que a pessoa – ou nesse caso, a máquina – ao lado está fazendo. Mas ainda não compreendo como podemos ser avaliados quando estamos sozinhos, sem ninguém por perto. Talvez um sistema de leitura de pensamentos. Por mais que a máquina humana seja uma das coisas mais grandiosas e precisas já colocadas na Terra, ainda acho que existe uma tecnologia maior, àquela que nos controla e nos estuda. Àquela da qual nos expõe ao nosso limite; que nos testa de uma forma impiedosa, mesmo quando não temos mais forças para seguir adiante.
Outra possibilidade da qual eu não creio muito, é da que seria o ser humano um Deus. Um ser incrivelmente poderoso capaz de se colocar em situações extremas, sem mesmo se dar conta que sua própria vontade é, apenas, se testar. Somos capazes de raciocinar em velocidade superior a qualquer processador já desenvolvido. Nossos olhos enxergam cores da qual nenhuma máquina fotográfica é capaz de reproduzir. Nosso organismo é capaz de atuar, sem sequer notarmos, contra qualquer coisa que venha ameaçar a nossa saúde. Nossa existência permanece incontestável diante da incrível e intolerante força da mãe natureza. Nós somos seres superiores e nem mesmo sabemos ou nos damos conta disso.
Mas é possível que tudo isso tenha sido implantando em nossas mentes pela organização da qual retêm nossa patente. Sendo assim, podemos ser apenas fantoches ou ratos de laboratório de um propósito muito maior àquele que imaginamos. Fico sentado em meu quarto olhando ao meu redor e pensando nisso. Sei que em um caso podemos nos danificar ou sermos substituídos por algo mais avançado, e sei que por outro lado, podemos perder nossas forças se não tivermos nossa própria crença. Fico me questionando e tentando entender o que realmente somos. Máquinas ou Deuses?